Solução cada vez mais usada pelas montadoras para diminuir o tamanho do motor, sem perder potência, o turbo e a injeção direta de combustível a princípio serviria para diminuir a emissão de poluentes, mas essa medida não tem dado os resultados esperados. De acordo com estudos realizados pela TÜV Nord, empresa alemã, esses motores emitem mil vezes mais partículas cancerígenas do que os motores convencionais movidos a diesel.
Dados do estudo apontam que por funcionar com mais pressão nos cilindros, mais partículas são geradas e, por consequência, são lançadas ao ar. Os motores movidos a gasolina são isentos de filtros de partículas, o que não acontece com os motores a diesel, por exemplo. Tal medida será facilmente solucionada com a obrigatoriedade de filtro de partículas para carros a gasolina, sem haver qualquer interferência no desempenho.
A injeção direta funciona com um injetor dentro da câmara de combustão, sem a necessidade de que o combustível entre pela válvula de admissão, como acontece nos motores comuns. Isso aumenta a pressão da explosão e gera mais energia, proporcionando mais potência para o carro.
Os resultados da pesquisa podem levar a União Europeia a investigar o assunto e tomar as medidas cabíveis. A poluição de ar é responsável por 406 mil mortes por ano na região. O Brasil também pode adotar essas medidas, pois diversos carros produzidos na Europa e comercializados aqui usam deste artifício para obter mais potência. Os carros com injeção direta estão no mercado brasileiro desde 2006.
Fonte: Terra Automóvel