Geralmente graves, devido a brusca desaceleração, acidentes com elementos fixos como cabeceiras de pontes, veículos ou equipamentos estacionados, entradas de viadutos, postes, árvores, muretas de proteção, barrancos, muros, etc, podem resultar em ferimentos severos e até a morte dos ocupantes do veículo.
Dentre as causas deste tipo de acidente podemos citar: perda de controle do veículo por defeito na pista ou por deficiência na suspensão, pneus estourados, descalibrados ou em mau estado. "Por esse motivo é muito importante que o veículo esteja sempre com a revisão em dia, pois a manutenção de determinados itens, como os pneus e a suspensão, são fundamentais para a segurança no trânsito", afirma Celso Alves Mariano, especialista em trânsito e diretor da Tecnodata Educacional.
A falta de visibilidade e a chuva também podem ocasionar esse tipo de colisão. Porém, hoje em dia muitos acidentes acontecem por distração do motorista. Segundo um estudo do Departamento de Engenharia de Transportes da USP São Carlos (SP), só para dar uma espiada rápida em uma mensagem de texto, por exemplo, é preciso desviar o olhar por pelo menos dois segundos. Se o carro estiver a 100 quilômetros por hora, o motorista vai andar pelo menos 54 metros às cegas. E se encontrar um elemento fixo no caminho, pode não haver tempo para desviar.
E não é só o celular que causa distração ao motorista. Dados da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet) apontam que outras ações como acender um cigarro ou procurar um objeto na carteira também desviam a atenção do motorista. "Motoristas desatentos demoram mais para reagir diante de um imprevisto, às vezes mais até do que um motorista embriagado", diz Mariano.
Segundo o especialista, evitar acidentes com elementos fixos não é uma tarefa complicada. "O motorista não deve insistir em dirigir quando estiver apresentando sinais de cansaço ou indisposição, além disso, é importante manter a atenção ao volante e redobrá-la diante de condições adversas", conclui Mariano.
Fonte: Portal do Trânsito